A julgar pela disputa entre os presidenciáveis nas hostes governamentais, o sucesso na economia seria a grande herança do governo Temer. Convencidos de que a economia crescerá 3% em 2018, certeza reforçada pelas sempre imprecisas projeções do mercado, candidatos sabidos e prováveis posicionam-se para disputar o controvertido legado. Todavia, cabe perguntar: em que consistiria exatamente essa herança e qual a sua capacidade de influenciar de maneira decisiva as eleições?

Em uma perspectiva qualitativa, cabe questionar se, no atual momento econômico brasileiro, após dois anos de uma das mais severas recessões da história, seguida de estagnação em 2017, a influência da economia nas eleições será significativa. Por sua vez, é necessário examinar a dimensão quantitativa: mesmo modesto, o crescimento de 3% é certo ou ao menos muito provável? Qual o seu significado quantitativo no contexto de uma queda inesperada do patamar de variáveis econômicas-chave?

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